sexta-feira, 6 de março de 2009

Insanidade

Frases de efeito para uso em cartas comerciais, e-mails, treinamentos, bilhetes amorosos e quetais.
Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes!
Albert Einstein
Insanidade é a exceção em indivíduos, mas a regra em grupos.
Friedrich Wilhelm Nietzche
Só não mencionei uso em blogs: que insano!

Dia das mulheres - 8 de março

Homenagem do blog "erreagá no ar" a todas as mulheres da nossa vida!
Muito obrigado!

Albert Einstein e a gestão de pessoas

Estive recentemente com Miriam Branco, diretora executiva de RH do famoso hospital para fazer a entrega do troféu Top of Mind2008, ganho na categoria Promoção de Saúde. Ela não pode comparecer à festa de premiação, pois exatamente naquele dia e hora ocorreu uma manifestação da PM de São Paulo no Palácio dos Bandeirantes e foi na porta do Einsten que o clima estava mais "quente" entre os manifestantes. Ao conhecer - ainda que rapidamente - o funcionamento da área de RH e como ela e equipe conduzem a gestão junto aos diversos níveis de colaboradores, do pessoal operacional de limpeza aos PHD's da área médica, fiquei impressionado.

Com uma equipe muito enxuta, 35 pessoas dão conta de quase 7 mil colaboradores, os programas que usam, naturalmente, são de ponta e o pessoal tem um astral excelente (vide foto de uma boa parte do time de RH na seção Caras do RH da revista profissional&negócios de março). Esse grupo está de parabéns! É realmente RH que faz....

Misticismo Corporativo

A nota foi publicada na edição de março da Revista profissional&negócios e diz o seguinte:

Empresa limita a contratação a pessoas de apenas cinco signos astrológicos

"É fato que fatores como a personalidade e o humor das pessoas influencia muito o desempenho dentro do ambiente corporativo. Foi pensando nisso que uma empresa de seguros da Áustria colocou um anúncio de vaga em um jornal com a exigência: “Procuramos pessoas a partir dos 20 anos para um trabalho de vendas com os seguintes signos astrológicos: capricórnio, touro, aquário, áries ou leão”. Segundo um porta voz da companhia, a estatística da empresa confirma que os melhores empregados são desses signos."
Bem, você conhece alguma empresa no Brasil que use algo semelhante? se conhece, escreva para o blog.
E qual a sua opinião? esta empresa austríaca radicalizou no misticismo ou está usando apenas o bom senso, na medida em que sua estatística demonstrou o perfil astrológico mais indicado para aquela função? Você adotaria o mesmo processo em sua empresa? Escreva para nós.

terça-feira, 3 de março de 2009

Agência de Publicidade faz acordo curioso com demitidos

Muito interessante a forma encontrada pela agência americana para amenizar a transição dos colaboradores desligados. Vejam esta notícia, publicada hoje (03.03.2009) no site do Meio & Mensagem:

A norte-americana Martin Agency adotou uma iniciativa interessante para facilitar a contratação de 24 ex-funcionários por outras empresas

A Martin Agency, de Nova York, é uma das muitas que cortou funcionários neste início de ano mas, ao menos, está tentando reduzir os efeitos disso. Quando a agência demitiu 5% de sua força de trabalho na semana passada, por causa da redução de verba de clientes, cada um dos 24 empregados afetados recebeu a seguinte oferta: a Martin Agency pagaria metade do primeiro salário das pessoas quando elas forem contratadas por uma nova empresa. O acordo pagará, no máximo, US$ 4 mil na ocasião. Isso representa um compromisso assumido que pode chegar a até US$ 100 mil - o que não é exatamente pouco para as agências neste período. "Estamos tentando pensar criativamente sobre como fazer os empregados que deixamos ir serem empregados por uma outra empresa", informa a sócia e diretora de recursos humanos Beth Rilee-Kelley. Os cortes da Martin Agency foram os primeiros desde 2006 e afetaram pessoas na matriz em Richmond e no escritório de Nova York. E eles ocorreram apesar da agência - que esteve entre as 10 melhores na Lista A da publicidade norte-americana em 2008 - ter tido seu melhor ano em 43 anos de história. A empresa, que tem como maior cliente o Walmart, alega que houve queda na projeção de investimentos dos anunciantes informadas nas últimas seis a oito semanas.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Crise faz novo presidente do TST temer colapso na Justiça do Trabalho

Precisamos repercutir ao máximo notícias que tratem da necessária mudança da legislação trabalhista. Este tema, em função da sua importância no cenário econômico nacional - sua atualização com certeza seria um alavancador poderoso na retomada dos negócios neste ambiente de crise - e pelo que representa junto aos trabalhadores, deveria ser agenda obrigatória de debates dos profissionais de RH, principalmente das entidades que os representam. Enquanto isso não acontece, ejam o que pensa o novo presidente do TST em notícia distribuída hoje, pela Agência Brasil, ao tomar posse como novo presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o ministro Milton de Moura França, 67, que comandará a Justiça do Trabalho diante do que classificou como o período mais crítico das relações trabalhistas no país desde a estabilização econômica dos anos 1990.

Somente nos últimos meses de dezembro e janeiro, o Ministério do Trabalho e Emprego registrou um saldo de mais de 750 mil postos de trabalho fechados. No cenário de crise, o risco é que aumentem os contenciosos entre capital e força de trabalho e cresça o número de disputas judiciais, que acabam no TST.

“Não temos como trabalhar mais. Já estamos no limite do suportável”, alertou o novo presidente do Tribunal, que teme “uma avalanche de processos”. “A Justiça está abarrotada de processos, não há como dar vazão a esse número imenso”, reclamou.

A receita prescrita pelo novo presidente do TST para que toda a Justiça Trabalhista não fique tão congestionada é que haja mais solução extrajudicial, como acordos coletivos e arbitragens entre patrões e empregados.

Em sua ótica, os problemas contratuais decorrentes da crise devem ser resolvidos por meio de negociação coletiva antes de se tornarem processos judiciais. “Eu vou dar prioridade para a negociação coletiva”, anunciou.

“O desemprego é a pior coisa que pode acontecer para o empregado. Tenho certeza de que as entidades sindicais são sensíveis a isto, basta sentar à mesa e negociar”, disse Moura França, que defende o diálogo entre as entidades patronais e de trabalhadores mas, sobretudo, a negociação direta entre sindicatos e empresas.

Moura França defendeu que, além da negociação coletiva, o governo e o Congresso Nacional criem legislação provisória para evitar demissões. “Não está se propondo redução ou eliminação de direitos”, esclareceu. Ele mesmo, no entanto, questionou: “Será que a rigidez que nós pretendemos, que existe na legislação, é compatível com essa realidade? No meu modo de entender, acho que temos que encontrar soluções que amenizem o problema, com a preservação do emprego, ainda que temporariamente”.

As saídas previstas pelo ministro para enfrentar a crise e problemas estruturais passam pelo caminho das reformas – especialmente a tributária, além da trabalhista e sindical, há mais de dez anos em discussão.

Moura França crê que o corte de impostos possibilite a manutenção de postos de trabalho. “Compete aos Poderes Executivo e Legislativo uma legislação de emergência que possa desonerar a folha de pagamento para que seja mantido o emprego”, defendeu.

Na visão de Moura França, é possível que a reforma tributária tenha “como contrapartida a estabilidade dos postos de trabalho, a formalização das ocupações e a melhoria da renda assalariada”.

“Se a folha de pagamento, e essa é a grande briga dos empresários, é pesada, por que não retirar uma parte desses encargos e transferir para outros segmentos produtivos ou de consumo?”, perguntou o ministro, acreditando que União, estados e municípios possam abrir mão de parte da arrecadação e reorganizar os tributos. “O Estado existe para buscar a felicidade dos que vivem nesta terra”, concluiu o ministro.