sábado, 14 de março de 2009

Executivo sequestrado por funcionários?????

Nestes últimos dias o principal executivo da Sony na França foi sequestrado por.... funcionários demissionários descontentes pela qualidade do pacote de desligamento ofertado pela companhia. Eles queriam melhores condições e para forçar a negociação simplesmente sequestraram o chefão da operação francesa. Acreditam nisso?

Em outra empresa também na França, os funcionários arremessaram ovos e xingaram executivos em protesto contra o fechamento de uma fábrica de pneus e a consequente eliminação de 1.120 postos de trabalho.
Imaginaram se a moda pega?
Bem, não dá para deixar de fazer um link desta informação divulgada pela Agência de Notícias REUTERS com outra informação divulgada nesta semana sobre o pagamento das horas extras no Senado Federal do Brasil por trabalho adicional realizado em pleno mês de janeiro. De 6 a 8 milhões de reais apenas para o pagamento das extras.... Se lembrarmos o estado de miséria de muitos compatriotas por este país afora, dá vontade de fazer muito mais do que jogar ovos nesta gentalha, nesta canalhice de "bandidos" que decidem o que querem tanto lá em Brasília quanto em outros gabinetes de todas as esferas e todos os poderes em todos os Estados e Municípios, infelizmente.
Quando as pessoas de bem irão se unir e acabar com esta bandalheira que nos consome e nos empobrece?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Recursos Humanos e a síndrome do patinho feio

Texto que encontrei no www.gruposinformaisderh.com.br, uma iniciativa da ABRH-SP e grupos informais para criação de canal de informações entre eles. Foi publicado em 10/2.006 como parte integrante do Boletim nº 006. Vejam que texto interessante para os dias atuais (e para sempre, se levarmos em conta a velocidade de mudança empreendida por certos RH’s).

“Até que ponto o ritmo das mutações organizacionais vem sendo provocado por iniciativas de RH? Ou, por outro lado, em que medida a reatividade tem sido o comportamento típico dessa área diante do turbilhão de mudanças? O que temos presenciado em trabalhos de consultoria desenvolvidos junto a diversas empresas é uma resposta tipicamente “mineira”: as duas coisas. Verdade seja dita, muita coisa mudou no “jeitão” tradicional de RH: aquela pose classuda, própria do detentor de poderes burocráticos e normativos, quase sempre aliada do discurso e à prática paternal-autoritários. Essa fase, da pequena autoridade, já passou. Em muitos casos, encontramos um núcleo extremamente ativo de RH, com profissionais de nível gerencial e técnico, agindo no centro dos acontecimentos e pilotando reformas estruturais e de processo.

O reverso da moeda também é, infelizmente, bastante comum: setores inteiros de RH cumprindo rituais burocráticos, com cheiro de mofo taylorista, numa completa alienação do que está acontecendo tanto na dinâmica de transformações internas (que acontecem, apesar de RH), como no universo de evoluções externas na comunidade empresarial.

É sempre bom lembrar Maquiavel, quando disse não existir nada mais difícil, nem mais incerto e perigoso do que iniciar uma nova ordem das coisas. Assim é também com o novo papel de Recursos Humanos. É preciso, antes de qualquer coisa, ousadia. A começar pela simples constatação do próprio RH sobre a necessidade de mudar. Mudar o que? O sentido e a razão de ser da própria área! Em outras palavras: definir uma nova missão e identidade para ela.

Alguns exemplos de um RH “afinado” com os novos tempos:
 Os profissionais da área deverão dominar o conceito e a prática de trabalho em grupos matriciais, team-works e task-forces, já que esta é a premissa para as novas estruturas flexíveis e multi-competentes.
 As antigas e clássicas análises de cargo dão lugar ao “enriquecimento de funções” ou “cargos ampliados”, na perspectiva de sintonizar as ocupações profissionais com os novos desafios do trabalho.
 Os profissionais de RH fortalecem o espírito de pesquisa e investigação da realidade, favorecendo a sintonia da Organização com o macro-ambiente em que atua.
 RH pode “abrir as janelas” das Organizações para o intercâmbio com outras instituições, empresas e comunidade, arejando o modo de pensar e de agir dos dirigentes e executivos.
 RH atua como orientador e apoiador para que cada departamento ou área da organização faça também o seu redesenho, antes que a empresa como um todo tome iniciativas desastradas, em nome desse conceito.
 O desenvolvimento das pessoas, do conhecimento e das competências profissionais (na perspectiva de educação permanente) é a grande bandeira de RH.
 Em resumo, o novo papel do RH nas Empresas e Organizações inteligentes é estimular a quebra de modelos mentais arcaicos que, se não forem revistos, acabam por restringir ou mesmo inviabilizar uma ação efetiva de engajamento das pessoas num novo tempo de participação, compromisso e contribuição.

Dorival Donadão, desde 1987 atua em projetos de treinamento gerencial e consultoria empresarial. É Administrador de Empresas com especialização em Marketing (FGV) e pós-graduação em Business pela Pace University, New York (EUA). Atualmente desenvolve projetos em Educação Corporativa, Clarificação de Valores e Estratégias e Desenvolvimento Individualizado de Executivos (www.dnconsult.com.br).

quarta-feira, 11 de março de 2009

Crise Econômica & Relações Trabalhistas

Organizado pelo José Emídio Teixeira, a ABRH-SP realizou em 10 de março evento que reuniu gente de peso para um debate que deveria contar com uma adesão muito maior dos profissionais de RH. Em torno de 100 pessoas estiveram presentes, era para ter no mínimo 10 vezes mais se os RH's realmente tivessem uma postura estratégica em sua atuação. Convenhamos, nestes tempos, o tema é um dos primeiríssimos itens na agenda dos profissionais que cuidam da gestão de pessoas nas organizações, ou não?
Os debatedores foram Guilherme Afif Domingos, Magnus Apóstolico (Febraban), Aparecido Donizeti da Silva (CUT), Emerson Casali (CNI), Ricardo Patah (UGT), Vander Morales (Assertem), Rafael Cervone Netto (Sinditextil) e finalmente Hélio Zylberstajn (FEA-USP), que inclusive apresentou dados de uma pesquisa surpreendente. O CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, criado em 1.965 pelo Ministério do Trabalho e Emprego como instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, com o objetivo de assistir os desempregados e de apoiar medidas contra o desemprego, sinalizou já em junho de 2.008 uma movimento atípico de dispensas. Movimento este agravado em outubro refletindo em estado bruto e brutal o início da grande crise. Obviamente, o governo não captou os sinais do próprio instrumento que criou para acompanhar movimentações de pessoal.
No próximo domingo, dia 15 de março, a ABRH-SP deverá divulgar um apanhado geral do evento no Jornal de Recursos Humanos, publicado no Caderno de Empregos do Estadão. É para conferir.

Ser Consultor, é o caminho! (?)


Afirmativa ou indagação?


Principalmente nestes tempos, é o caminho e ponto final segundo Dino Mocsányi, profissional com mais de 20 anos de experiência como consultor. Ele é um dos pioneiros na defesa de que trabalho tem de sobra, agora empregos... e a atividade de consultoria cai como uma luva: têm-se vários clientes (ou patrões, como dizem alguns) com os quais monta-se a renda do final do mês.
Mas é preciso - como tudo, não? - preparo para poder enfretar a rotina de captação dos clientes, trabalho no projeto propriamente dito, busca incessante de qualidade na entrega - afinal é seu nome e reputação que estão em jogo - e tudo isso acompanhado das incertezas do quanto cobrar e como cobrar. Bem, há treze anos, o Dino montou um curso de dois de duração e que já está em sua 80ª edição, o Curso de Capacitação e Aperfeiçoamento de Consultores, que tem sempre sua lotação esgotada. Inclusive, montou um grupo respeitável de troca de informações via web com os participantes dos cursos anteriores.

É uma dica para você que está pensando em mudar de cartão de visita ou mesmo estruturar melhor sua forma de trabalho caso já atue na área. Veja mais em http://www.rhcentral.com.br/agenda/mostra_release.asp?cod=4008

Quando devemos investir em pessoas

Navegando pela web, localizei este vídeo que é uma entrevista com Maria Inês Felippe, VP de Relações com a Academia da ABRH-Nacional, que versa sobre a importância de investimentos na formação e qualificação de pessoas, a despeito de situações de crise. Vale a pena dar uma olhada:


terça-feira, 10 de março de 2009

Sete vidas de Tom Coelho



Não, não... o Tom não virou felino, embora propositadamente a "orelha" da capa escrita por Mario Sergio Cortella faça conexão do livro com qualidades dos felinos... Bem, quero divulgar o lançamento do seu novo livro SETE VIDAS - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional (Coquetel na Saraiva MegaStore do Shopping Ibirapuera, em 12 de março, a partir das 19h30). O livro de 200 páginas, prefaciado por Reinaldo Polito, é estruturado em 7... vidas: Vida 1 - Saúde e Esporte, Vida 2 - Família e Afetividade, Vida 3 - Carreira e Vocação, Vida 4 - Cultura e Lazer, Vida 5 - Sociedade e Comunidade, Vida 6 - Bens e Finanças e Vida 7 - Mente e Espírito.
Recebi o livro há pouco, dei uma olhada nas páginas iniciais e já encantei-me na de agradecimentos... pela fineza da abordagem e classe do texto. Vou lê-lo e retorno com minhas impressões.

Sapore Benefícios está chegando

Estive hoje conversando com Carlos César Coutinho, vice-presidente de expansão de negócios da Sapore Benefícios - empresa do grupo Gran Sapore, tradicional fornecedor de refeições corporativas, que contou-me sobre a estruturação do novo negócio. Os planos são de lançar a operação comercial até junho/2.009 e buscar estar entre os 4 grandes players até junho/2.010. Ou seja, em 24 meses de trabalho, do zero colocar a Sapore Benefícios com seus produtos Sapore Ristorante, Sapore Mercato e Sapore Auto em posição de destaque no mercado que movimenta algo como 10 bilhões de reais/ano.

Parabéns ao Coutinho e ao Daniel Mendez, CIO do Grupo pelo arrojo da iniciativa e competência na sua implantação.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Um dos personagens mais famosos do País, Rui Barbosa (1849/1923), baiano, jurista e jornalista, defensor das liberdades civis é o nosso inspirador de hoje.

Trecho célebre do dicurso feito no Senado Federal em 17/12/1914 quando requereu informações sobre o Caso Satélite II e esbravejava sobre a falta de justiça dos senadores, dizia assim:

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".

Neste início de semana, desejo propor uma reflexão inspirada no trecho acima, acerca das "malandragens", pequenas e grandes falcatruas que acontecem no mundo corporativo. Falamos tanto sobre os infindáveis casos envolvendo os políticos de todas as esferas - a propósito, não cansaremos nunca de lutar contra esta odiosa marca cultural nacional, certo? que esquecemos com compactuamos muitas vezes com trapaças cometidas em nosso "mundinho corporativo". Ora, vamos começar a limpar o lixo que nos envolve e rodeia, buscando - como gestores de pessoas que somos - formas de eliminar aqueles que ou vivem para tirar e aproveitar-se do que não lhe pertence.

Na sua empresa existe alguma forma, algum processo que possibilite denunciar casos de corrupção, de roubos de qualquer tipo cometido por colaboradores? Qual a política da direção quando casos dentro da companhia são conhecidos? Porquê varrer estes casos para debaixo do tapete? Sei que são inúmeras as razões para isso, mas não podemos fazer nada?