quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Você é um profissional Bom, Bonzinho ou Ruim ?

Todas as manhãs por volta das 7:50 ouço na rádio CBN o escritor e comentarista Max Gehringer em seu programa Mundo Corporativo.

São apresentados vários conselhos sobre carreira, comportamento e liderança, que no meu ponto de vista potencializam nossos conhecimentos para nos tornamos melhores profissionais.

Um comentário específico ( que também está em seu livro “O melhor de Max Gehringer na CBN“ ), me chamou atenção. Gehringer classificou os funcionários em três tipos, sendo os bons, os bonzinhos e os ruins.

Ele menciona que os funcionários RUINS, cedo ou tarde são postos para fora da empresa, pois é muito evidente sua falta de produtividade. Os BONS são promovidos. Mas os BONZINHOS não deslancham apesar da sua simpatia, competência e de ser apreciado pelo chefe. Max enfatiza que o BONZINHO não é agressivo, não mostra espírito de liderança, isto é não faz a diferença na organização.

Para quem está em dúvida se é BOM ou BONZINHO, o autor descreve cinco característica do profissional BONZINHO:

1. O BONZINHO é ouvinte, numa reunião evita dar palpite e está sempre fazendo aquele gesto positivo com a cabeça.

2. O BONZINHO concorda com tudo, principalmente com aquilo que não concorda. Sempre acha que é melhor não arrumar confusão e conversar depois, com mais calma.

3. O BONZINHO não desafia ninguém, não gosta de discórdia. Para ele o empate é o melhor resultado.

4. O BONZINHO nunca desabafa. Mesmo quando está uma arara, ele continua com aquela expressão de manequim de loja de shopping.

5. O BONZINHO detesta aparecer. Se surgir uma daquelas raras oportunidades de matar um dragão e virar o herói da empresa, o BONZINHO prefere sentar e ficar esperando o dragão morrer de velho.

Se você se identificou mais com o BOM - Legal .... Mas se você se identificou com o BONZINHO - Legal também, pois talvez, você acaba de perceber que é necessário mudar.

Acredito que Max Gehringer objetiva conscientizar os BONZINHOS de que com estas atitudes, não conquistarão patamares mais elevados na organização, isto é, ficarão a mercê de seus gestores. O BONZINHO não tem as rédeas do sucesso profissional em suas mãos. E conhecendo estes comportamentos limitantes você poderá iniciar um processo de auto-administração, buscando comportamentos dos profissionais de sucesso, isto é daqueles que se destacam.

Antes de entrar para a próxima reunião e ficar concordando com tudo que falam, prepare-se e estude sobre o assunto. Você estará mais confiante para contrapor outras opiniões e contribuir na busca de resultados

Da próxima vez que um desafio aparecer a sua frente, agarre a oportunidade de sobressair, lidere o projeto, encare as dificuldades, faça parcerias para desenvolvê-lo e contribua ferozmente com os objetivos da organização.

Desafiar, ousar, inovar e até mesmo contestar, são verbos utilizados pelos BONS, e com estas atitudes de um verdadeiro líder, não tenha dúvidas, que você conquistará pontos importantes para uma próxima promoção.

Fonte: Ricardo Piovan (ricardo.piovan@portalfox.com.br), Palestrante e Consultor Organizacional

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

As sete verdades do Bambu

Slides motivacionais com o bambu como personagem central:

As Sete Verdades Do Bambu
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Vídeo Mario Sergio Cortella - tubo de pasta de dente

Pessoal, este vídeo vale a pena.... do nosso colega Mario Sergio Cortella:

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Ainda sobre o PIB

Colegas,

Estou reproduzindo em nosso blog informações do FMI e da ONU sobre projeções de crescimento do Brasil em 2.009 a fim de criar um contra ponto sobre o que diz o governo brasileiro (o tal da marolinha... vocês sabem, né?) sobre o mesmo assunto. Outros dados que sejam relevantes para compormos um cenário serão aqui publicados, venham da onde vier.

PIB do Brasil pode crescer só 0,5% em 2009 em cenário pessimista, diz ONU

Notícia econômica? Sim, erreagá também tem que estar antenado, afinal políticas de pessoal são diretamente impactadas pelas políticas econômicas, não concorda? então, aí vai a matéria publicada no UOL em 01/12/2008 (http://economia.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/12/01/ult2283u1454.jhtm)na qual há uma opinião diferente da projeção do FMI (matéria reproduzida anterirmente em nosso blog):

A economia brasileira pode crescer somente 0,5% no próximo ano em um cenário pessimista para a economia mundial, segundo aponta um relatório da Organização das Nações Unidas divulgado nesta segunda-feira em Doha, no Catar.

Num cenário otimista, o crescimento brasileiro seria de 3% em 2009, segundo o relatório. Na semana passada, o ministro da Fazendo, Guido Mantega, reviu a previsão de crescimento da economia brasileira para o ano que vem de 6% para 4%.

A ONU adverte que a economia mundial pode enfrentar sua pior queda desde a Grande Depressão dos anos 1930, com uma contração de 0,4% no PIB mundial em 2009 dentro do cenário mais pessimista.

A previsão da ONU para o cenário pessimista contrasta com a do Fundo Monetário Internacional, que ainda prevê um crescimento global no próximo ano, apesar de uma contração prevista nas principais economias desenvolvidas.

O cenário pessimista traçado pela ONU prevê a manutenção da turbulência nos mercados financeiros mundiais e um declínio ainda maior na concessão de empréstimos nos países desenvolvidos, além de uma crise de confiança prolongada na economia global.

As previsões do relatório também se baseiam em dois outros cenários. No cenário básico, os mercados financeiros voltem à normalidade em um prazo de até nove meses e os países desenvolvidos anunciem novos pacotes de estímulo à economia.

No cenário otimista, além das condições descritas no cenário básico haveria também uma coordenação na aplicação de pacotes de estímulo econômico de entre 1,5% e 2% do PIB e novos cortes de taxas de juros.

Previsões
No cenário básico, a economia mundial teria um crescimento de 1% no ano que vem, segundo o relatório, e de 1,6% no cenário otimista.

Em 2007, a economia mundial teve um crescimento de 3,8%, enquanto a previsão para 2008 é de um crescimento de 2,5%.

O relatório da ONU prevê ainda que no cenário pessimista as economias dos países desenvolvidos podem cair 1,5% no ano que vem, com uma queda de 1,9% no PIB dos Estados Unidos, 1,5% na zona do euro e 0,6% no Japão.

No cenário otimista, a ONU prevê um crescimento de 0,2% nas economias desenvolvidas em 2009, apesar de uma queda de 0,5% no PIB americano. Neste cenário, a zona do euro teria um crescimento de 0,3%, e o Japão, de 0,5%.

Por outro lado, as economias dos países em desenvolvimento teriam um crescimento entre 2,7%, no cenário pessimista, e de 5,1% no cenário otimista.

A previsão de crescimento para a China no ano que vem é de entre 7% no cenário pessimista e 8,9% no cenário otimista, enquanto a Índia poderia crescer entre 4,7% e 7,5%.

Impacto
Segundo o relatório, as economias desenvolvidas foram as responsáveis pela desaceleração econômica, mas a natureza global do comércio e dos mercados financeiros significam que os problemas econômicos contaminaram rapidamente os países em desenvolvimento, contrariando a tese do "descolamento" das economias desenvolvidas e em desenvolvimento.

O documento adverte ainda que a comunidade internacional ignorou o impacto da crise financeira global sobre os países mais pobres, que agora enfrentam custos mais altos para o crédito e um menor crescimento das exportações.

Rob Vos, economista-chefe do secretariado da ONU e co-autor do relatório, disse à BBC que o cenário pessimista traçado pelo documento é bem possível, a não ser que os mercados financeiros se acalmem e que o nível de crédito retorne aos níveis normais.

"Dia a dia estamos chegando mais próximos do cenário pessimista", afirmou.
Ele lembrou que a última contração da economia mundial ocorreu nos anos 1930, com o impacto da Grande Depressão.

O relatório da ONU com suas previsões econômicas, normalmente publicado em janeiro, foi antecipado neste ano para coincidir com a Conferência da ONU sobre Financiamento e Desenvolvimento, que termina nesta terça-feira em Doha.

PIB brasileiro com projeção de crescimento de 3,5% pelo FMI

Brasil

Em meio à maior crise financeira mundial desde a década de 1930, o FMI revisou em baixa a previsão para o crescimento do Brasil em 2009, mas, ainda assim, a expansão brasileira deve superar o ritmo da economia mundial. Para 2009, o FMI prevê desaceleração do crescimento do PIB do Brasil para 3,5%, em comparação com a projeção anterior de 4%, feita em julho. Ainda assim, o Brasil deve seguir crescendo mais que a economia mundial, uma vez que o Fundo projeta PIB global em 3% em 2009.

Em relação a 2008, o FMI elevou a projeção de crescimento da economia brasileira para 5,2% em 2008, ante 4,9% projetados na revisão divulgada pelo FMI em julho. O número, no entanto, permanece abaixo de 5,4% registrado pelo País em 2007. Segundo dados do relatório WEO, o nível do PIB brasileiro ficará bem acima do crescimento projetado pelo FMI para a economia mundial este ano 2008, de 3,9%.

A revisão para cima do PIB brasileiro em 2008 vai na contramão do rebaixamento das projeções de crescimento de grande parte das economias mundiais nesta divulgação do WEO, durante o Encontro Anual do FMI, em Washington.

Fonte: Estadão On Line, título da matéria: FMI rebaixa previsão do PIB mundial em 2009 para 3%, publicado em 8 de outubro de 2.008(http://www.estadao.com.br/economia/not_eco256106,0.htm)

Demissão de marido de grávida

Bom dia,

A Comissão de Justiça da Câmara aprovou na semana passada projeto de lei, de autoria de Arlindo Chinaglia (PT-SP), que estende ao pai da criança benefício de estabilidade que hoje alcança a mãe trabalhadora. "O trabalhador que tiver esposa ou companheira grávida não poderá ser demitido de forma arbitrária ou sem justa causa, no prazo de um ano, contado a partir da concepção presumida. A comprovação da gravidez tem de ser feita por um médico vinculado ao SUS e o empregador que demitir o funcionário nessa situação levará multa equivalente a 18 meses da remuneração do empregado". (fonte O Estado de S.Paulo).

As centrais de trabalhadores CUT, Força Sindical, UGT dizem que é uma bandeira histórica da luta sindical que, pelo projeto, vê-se atendida. Estranho não se ver uma linha do que pensam as Centrais Patronais... interessante que a conta será integralmente paga pelo empregador e eles não comentam nada, que falta de participação, não? Qual a razão desta posição?

Penso que é justo buscar uma maior participação/segurança do pai nos primeiros meses de vida dos seus filhos – porém, esta conta deveria ser paga apenas pelo empregador? O governo não deveria entrar com sua cota? Tendo em vista que nossa carga fiscal é cavalar, o governo não poderia incentivar fiscalmente as empresas neste momento?

Erreagá, qual a sua opinião? Pró trabalhador, pró empregador ou....